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SEDENTARISMO



   O processo de envelhecimento sofre influência de doenças e hábitos ao longo da vida. O sedentarismo causa limitações que são reversíveis com a atividade física, e por isso deve ser considerado como doença em idosos.
   Quando se fala em números de pessoas inativas, a situação atual do Brasil é catastrófica, pois, enquadra-se numa estatística onde 14% dos brasileiros adultos, ou seja, quase 18 milhões de pessoas adultas são totalmente sedentárias no país.
   O sedentarismo é mais perigoso para a saúde do que a obesidade. Um estudo publicado no periódico “American Journal of Clinical Nutrition” concluiu que a falta de exercícios físicos aparece relacionada a duas vezes mais mortes do que a obesidade.
   Não é preciso ser um atleta para desfrutar dos benefícios dos exercícios para a saúde, segundo o estudo. O simples fato de passar da categoria de “inativo” para “moderadamente inativo” - o que envolve fazer o equivalente a uma caminhada de 20 minutos todos os dias - já diminui o risco de morte prematura entre 16 e 30%.
   “É uma mensagem simples: apenas uma pequena quantidade de atividade física por dia poderia ter benefícios significativos para a saúde de pessoas que são fisicamente inativas”, diz um dos autores do estudo. “Apesar de termos descoberto que apenas 20 minutos fariam diferença, devemos procurar fazer mais do que isso. A atividade física traz muitos benefícios para a saúde e deveria ser uma parte importante do nosso cotidiano.”
   O aumento da expectativa de vida só será alcançado se preservar a aptidão do idoso. Sendo assim, considera-se atividade física como fator de proteção contra doenças crônicas e eficaz para um envelhecimento saudável. Portanto, a atividade física é um importante agente de promoção da saúde, aliando benefícios na aptidão motora, a fatores psíquicos e sociais.

Silvana Lavechia - Psicóloga especialista em Psicologia do Envelhecimento


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