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Osteoporose e a sua periodicidade no exame



   A perda de memória é o principal sintoma da Doença de Alzheimer, mas não deve ser a única preocupação.
Muitas vezes as pessoas acham normal esse tipo de sintoma, principalmente nas idades mais avançadas e não buscam tratamento.
Todavia, a preocupação deve ir além da perda da memória, pois Alzheimer é uma grave doença do cérebro, lenta e fatal, que afeta pelo menos uma em cada pessoa com mais de 65 anos.
Entre o aparecimento do primeiro sintoma e os últimos estágios a doença pode levar de 8 a 20 anos.
A doença evolui gradativamente onde uma proteína, chamada beta amiloide se agrega e destrói as células cerebrais que vão perdendo suas funções.
Portanto é uma doença degenerativa.
Vale ressaltar também que a Doença de Alzheimer não é uma doença psiquiátrica, porém se manifesta com muitos sintomas psiquiátricos.
O primeiro sintoma é, comumente, a perda de memória recente, porque a doença tem seu inicio no hipocampo, onde as memórias são primeiramente processadas, como as placas vão se fixando nessa parte do cérebro destruindo o hipocampo.
À medida que a doença evolui, portanto, fica cada vez mais difícil formar novas memórias, e como consequência torna-se impossível lembrar de coisas simples que ocorreram há poucos minutos ou há poucos dias.
Numa segunda fase outras partes do cérebro também são afetadas.
As lesões mediadas pelo acúmulo de beta amiloide, formam placas vão se expandindo para diversas partes do cérebro, causando destruição e morte de neurônios que ficam sem função. É a intensidade e amplitude dessa expansão que determina o estágio da doença em que se encontra o paciente.
Do hipocampo, por exemplo, a doença se expande para a região do cérebro onde a linguagem é processada, explicando por que fica cada vez mais difícil para o paciente encontrar a palavra certa em diversas situações do cotidiano.
Em seguida a doença se estende para a região frontal do cérebro onde se encontra o pensamento lógico, e a pessoa fica com dificuldades de resolver problemas e compreender, fazer planos.
Depois disso as placas migram para a região do cérebro onde as emoções são reguladas, perdendo dessa maneira o controle do humor e causam os estados de agitação e de distúrbios comportamentais.
Episódios de apatia e agressividade são muito comuns nessa fase.
A partir daí verifica-se o comprometimento das regiões responsáveis pelos sentidos; sensações olfato, visão, e audição etc.
Com a evolução das lesões, nas fases mais adiantadas, ocorre o comprometimento da memória antiga e uma série de outros problemas como a incontinência urinária, problemas para dormir e dificuldades motoras.
Enfim, toda perda de memória deve ser investigada e tratada seriamente, independente da idade.
A demora em buscar ajuda nos primeiros sintomas, tira do paciente a única oportunidade de conseguir alguma melhora ou no mínimo a estabilização do quadro clínico comprometendo a qualidade de vida do doente desnecessariamente e agravando os problemas familiares de maneira catastrófica tendo em vista a necessidade brutal de cuidados a serem ministrados.
O diagnóstico precoce é fundamental.
Toda pessoa idosa que apresente perda de memória, apatia ou mudança de seu comportamento habitual deve ser examinada por um geriatra para identificar e diagnosticar a causa e iniciar imediatamente as medidas terapêuticas específicas.

Helena Damianovici


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