1. Não é estranho que o contribuinte brasileiro pague impostos de 1º mundo e receba segurança, saúde e educação de 5º mundo?

2. Não é estranho que muitas Câmaras de Vereadores tenham Vereadores com 5, 6 e até mais Assessores! Para fazer o quê?

3. Não é estranho que o mesmo governo que rebaixa ano a ano o benefício dos aposentados, tenha ainda, criado o empréstimo consignado que diminui ainda mais o já pequeno ganho desta sofrida parte da população brasileira?

4. Não é estranho que a diminuta e, portanto, ridícula aposentadoria paga aos aposentados seja chamada de benefício?

5. Não é estranho que em nosso país, técnicos de futebol sejam chamados de “professores”, recebendo salários milionários, ao mesmo tempo em que os verdadeiros professores que tem como função formar cidadãos recebam salários que mal cobrem as despesas do mês?

6. Não é estranho que num país onde não se valoriza a velhice e muitos dizem que velho só atrapalha, a Jornada Mundial da Juventude tenha sido liderada pelo Papa Francisco que tem mais de 76 anos?

7. Não é estranho que a Presidente da República tendo ouvido o Papa Francisco falar em valorização dos idosos se recuse a dialogar com os mesmos, a quem trata como cidadãos de segunda classe, rebaixando ano a ano suas aposentadorias?

8. Não é estranho que boa parte dos prefeitos eleitos diga logo depois da posse que encontraram a prefeitura sem dinheiro e por isso não podem cumprir o que prometeram?

9. Não é estranho que durante a campanha eleitoral já sabendo que o cofre estava vazio, tenham ainda assim, continuado com a candidatura?

10. Não é estranho ainda, que não tendo recursos para a melhoria das cidades, estes prefeitos terminem o mandato mais rico do que quando entraram?

11. Não é estranho que o Governo Federal retire recursos da Seguridade Social através da DRU (Desvinculação das Receitas da União) para pagar o Superávit Primário?

12. Não é estranho que a Presidente Dilma tenha afirmado em entrevista à Folha de São Paulo em 28 de julho de 2013, que a Previdência tem um déficit de 1% do produto interno bruto, ao mesmo tempo em que a ANFIP, que reúne os melhores técnicos em tributação, tenha publicado informe afirmando que a Previdência Social é superavitária em mais de 60 bilhões de reais ano?

13. Onde a Presidente foi buscar uma informação que não fecha com a realidade dos números contabilizados?

14. Não é estranho que o governo federal tenha desonerado a folha de tributos dos empresários sob a justificativa de que essa medida contribuiria para aumentar a empregabilidade e o que está acontecendo é justamente o contrário, com o desemprego aumentando?

15. Não é estranho que em levantamento do IBPI (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) tenha sido constatado que em um período de 24 anos de 1988 até 2012 tenham sido editadas 290.932 normas tributárias, equivalente a 30 por dia ou 1,24 por hora nestes 24 anos?

16. Não é estranho que essa verdadeira avalanche de normas seja em si uma verdadeira anormalidade e só tenha aumentado a burocracia, desorganizado a vida dos contribuintes honestos e facilitado a vida dos fraudadores?

17. Não é estranho que quem falou tanto em democracia, quando fora do governo, agora no poder se dedique a fazer emendas a Constituição para subtrair direitos dos aposentados transformando-os em cidadãos de segunda categoria?

18. Não é estranho que essa política de estrangulamento social de uma classe esteja sendo posta em prática justamente por aqueles partidos da chamada esquerda brasileira que se diziam defensores dos mais humildes?

19. Se você acha tudo isso estranho, anormal e injusto, principalmente você trabalhador aposentado, reaja, saia do comodismo, atenda as convocações da sua Associação, da Federação e da Confederação, indo para as ruas lutar pelos seus direitos que foram subtraídos ao longo do tempo por todos os governos. Só haveremos de reconquistar os nossos direitos lutando por eles e não de braços cruzados à espera de concessões daqueles que nos tiranizam. Saiba que somos milhões em todo o Brasil e se reagirmos de forma ordenada em torno de nossas entidades de classe, conseguiremos mudar essa dura realidade, que transforma em miseráveis aqueles que construíram este país.